No verão, atenção aos mergulhos!

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Todos os anos somos confrontados, durante a época balnear, com notícias dramáticas de jovens que, por mergulharem em águas pouco profundas, sofrem fraturas da coluna cervical e ficam tetraplégicos (paralisia dos 4 membros), consequência mais nefasta destas fraturas, muitas vezes irrecuperável.

Este tipo de acidentes constitui a quarta causa de lesão da medula e, se irrecuperável, condiciona consequências socio económicas enormes para o doente, família e sociedade em geral. Os custos, calculados nos EUA, associados aos tratamentos e à qualidade de vida de um doente jovem tetraplégico, oscilam entre 1,8 a 2,7 milhões de dólares.

Apesar das campanhas de sensibilização coordenadas por sociedades científicas e associações, com resultados muito positivos, pois tem diminuído o número de casos nos últimos anos, eles continuam a acontecer. Esta foi a razão de escrevermos sobre este tema, chamando de novo a atenção para estes factos, pois na sua maioria são devidos a comportamentos incorretos e, por isso, evitáveis.

Este tipo de acidentes, que tem maior incidência em jovens de sexo masculino e ocorrem particularmente durante a época balnear, são motivados pelo impacto da cabeça no fundo, cuja força de compressão e flexão transmitida à coluna cervical justifica a fratura desta estrutura e a consequente lesão neurológica. Ocorrem normalmente em águas em que a profundidade é inferior a 1,5m seja no mar, piscinas, rios ou barragens. No mar está ligado à prática de desportos náuticos ou ao mergulho nas ondas da zona de rebentação. Neste tipo de acidente, ou numa piscina, se considerarmos o peso de um adulto e a velocidade em corrida quando se lança para a água (pode chegar a 15Km/h), podemos ter ideia da enorme quantidade de energia que se transmite à coluna cervical, se a cabeça embate no fundo.

Face à gravidade destas situações, compreende-se a importância das campanhas de sensibilização para os perigos do mergulho, para programas de formação nas escolas, e para todas as formas de chamar a atenção para a modificação de comportamentos que evitam a maioria destes acidentes, cuja população alvo são os adolescentes e adultos jovens.

Seguem alguns conselhos para este verão:

  • NÃO MERGULHE SEM SABER A PROFUNDIDADE DA ÁGUA
  • PROFUNDIDADE SEGURA É O DOBRO DA SUA ALTURA
  • NÃO MERGULHE SEM SABER SE EXISTEM ROCHAS SUBMERSAS
  • CUMPRA AS NORMAS DE SEGURANÇA NOS DESPORTOS NÁUTICOS
  • LEMBRE-SE QUE UM MERGULHO DE RISCO PODE CONDICIONAR A SUA VIDA

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