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Dê atenção à sua próstata.
A próstata é um órgão que faz parte do aparelho génito-urinário masculino. Localiza-se imediatamente abaixo da bexiga e abraça a uretra na sua porção inicial. A função desta glândula é produzir parte do líquido que constitui o esperma, assegurando a viabilidade dos espermatozóides.
A próstata pode ser fonte de três grandes grupos de doenças: infeções (Prostatites); crescimento benigno sintomático (Hiperplasia Benigna da Próstata); e cancro da próstata.
Sabia que…
O tamanho da próstata por si só não é um problema, uma vez que é normal a próstata crescer com a idade. No entanto é mais frequente a existência de sintomas em homens com próstatas mais volumosas. A sintomatologia urinária decorrente de HBP habitualmente traduz-se num jato urinário mais fraco, necessidade de espera para iniciar a micção ou micção interrompida, necessidade de esforço abdominal para urinar, urinar com maior frequência de dia e/ou de noite.
O tratamento pode ser com fármacos, que terão que ser tomados para o resto da vida ou com recurso a cirurgia. Esta última pode ser endoscópica (através da uretra). A utilização de Laser na cirurgia endoscópica tem vantagens em termos de menor hemorragia e alta mais precoce (24h de internamento). A escolha do tipo de cirurgia vai depender entre outros fatores do tamanho da próstata.
Sabia que…
A deteção tem aumentado muito nas últimas décadas desde a descoberta do PSA.
O PSA é o teste do antigénio específico da próstata, é uma proteína, normal, produzida na próstata e excretada no esperma. O doseamento desta proteína no sangue permite detetar doentes com maior probabilidade de ter cancro da próstata.
A discrepância entre a frequência de deteção e a mortalidade atribuível a este cancro leva a crer que uma percentagem significativa de doentes não necessita de tratamento ativo mas apenas de vigilância.
O diagnóstico é feito quase sempre por biópsia ecoguiada. Hoje em dia os avanços tecnológicos ao nível da imagem médica — Ressonância Magnética (RMN) — permitem detetar zonas (focos) de maior probabilidade de doença agressiva, podendo a biópsia ser dirigida a essas zonas. Para tal, é utilizado equipamento que permite fundir a imagem da RMN com a ecografia.
Classicamente os tratamentos são radicais, englobando toda a glândula: prostatectomia radical, radioterapia externa, braquiterapia. Cada um destes tratamentos tem efeitos secundários que podem interferir significativamente na qualidade de vida do paciente.
Atualmente, e fruto dos avanços da tecnologia, podemos, em casos bem escolhidos, tratar, com diferentes energias, apenas o(s) foco(s) de doença agressiva detetado na RMN, minimizando os efeitos secundários atribuíveis às terapias radicais.
A doença quando já se encontra espalhada, habitualmente nos ossos, pode ser controlada com tratamentos hormonais. Recentemente surgiram tratamentos hormonais de 2ª linha que permitem controlar a doença durante mais tempo sem ser necessário quimioterapia.
Sendo inegável o impacto psicológico que o diagnóstico desta doença possa ter, e atingimento da qualidade de vida decorrente das diferentes formas de tratamento, hoje em dia a maioria dos pacientes morre com a doença mas não devido à mesma.
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(Chamada para rede fixa nacional)